Small Green Pointer BLOG ESPRO - CBT: Como agir diante de situações constrangedoras no ambiente corporativo?

domingo, 24 de abril de 2011

Como agir diante de situações constrangedoras no ambiente corporativo?

Se, ao encontrar um amigo, você repara que ele está com o zíper da calça aberto ou que possui um pedacinho de feijão no dente, você o avisa? Mas, e se o mesmo acontece com um colega de trabalho, ou até mesmo com o seu chefe, qual seria a sua atitude?
Uma pesquisa da CareerBuilder com 4,4 mil trabalhadores indicou que, quando as pessoas se deparam com um colega do mesmo nível, com o zíper da calça aberto, 67% o avisam, porém, quando isso acontece com uma pessoa de um nível superior, o índice cai para 50%. Já se a situação envolve um pedaço de comida no dente, 66% dos profissionais dizem ao colega, mas apenas 49% tomam a mesma atitude com o chefe.
Decidir falar ou não sobre o zíper ou a comida nem sempre é uma decisão fácil de fazer, afinal de contas, a situação é constrangedora tanto para quem dá o aviso quanto para quem recebe.

Agindo com neutralidade
Diante disso, qual a decisão certa? Para a consultora de postura profissional, Rosana Fa, é melhor avisar, até porque uma hora a pessoa irá ver que tem um pedacinho de comida nos dentes e que você não a alertou.
Mas não queira tentar suavizar a situação fazendo piadas e rindo, pois a emenda pode sair pior que o soneto. “Tem que avisar com naturalidade. Dizer ‘olha, você está com uma sujeirinha no dente’”, explica. Segundo ela, a naturalidade ameniza a possibilidade da pessoa ficar sem graça.
Já no caso de um zíper ou um botão da blusa aberto, caso a pessoa seja do sexo oposto, a dica é avisar uma terceira pessoa, que seja do mesmo sexo da que está nessa situação. “Se um homem vê que a mulher está com a blusa aberta, deve avisar uma outra mulher, para que ela avise essa colega”, explica Rosana. Mas, se não há outra pessoa do sexo oposto por perto, o jeito é dar o toque você mesmo, sempre com a maior naturalidade possível.
A mesma atitude deve ser tomada caso o envolvido seja seu superior. “Tanto faz se é o chefe, o presidente da República ou o Papa, tem que falar”, ressalta a consultora.
Mas se você avisou e a pessoa reagiu de uma forma grosseira, não mude sua atitude. “Não tem porque a pessoa se irritar, até porque isso pode acontecer com todo mundo. Mas se a pessoa não reagiu bem, tem que continuar agindo com naturalidade. Se for o caso, até se desculpe, mas tem que fazer a sua parte”, afirma.

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